Teus olhos são poços
fundos.
Que disfarçam-se,
convidativos,
tal como as canções
suaves
que me embalam
gentilmente.
E de repente me fazem
chorar.
Olhar-te, é desejar
que meu rio esverdeado
desague no teu, tão lindo
Que é de uma escuridão
que atrai todo meu ser.
Mas existe uma rocha
demasiado grande, pesada
Que separa nossas
águas.
e impede que eu
despenque
como cachoeira sobre ti.
Já está ficando
noite.
Talvez nunca mais te
veja.
Vem, tira esta pedra
comigo.
Para que nossas águas, enfim
se encontrem e se
beijem.
E para sempre circulem,
livremente entre nós.
Que lindo, Karina! Adorei! Que imagem linda você construiu com palavras!
ResponderExcluirBjs,
Ana Paula.
Ler esta poesia ouvindo Apocalyptica definitivamente foi uma experiência sublime...
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